quinta-feira, 19 de maio de 2011

Gestão da Informação

Gestão da Informação


São as técnicas e os conhecimentos usados em coleta, processamento, armazenagem e distribuição de informações. O gestor da informação coleta, seleciona, processa, armazena, distribui e avalia o uso das informações. Isso se dá tanto em nível individual como em empresas (públicas ou privadas). Ele é capacitado para lidar com a produção de todo tipo de informação, na sua análise e disseminação para atingir o maior número de pessoas de forma satisfatória. Dentro de empresas, organiza os fluxos de informação, pesquisa e levanta dados estratégicos para negócios, subsidia inovações tecnológicas com novas informações e organiza as informações em telecentros e organizações não governamentais.

O mercado de trabalho

Esse é um profissional ainda novo no mercado, mas a sua procura vem crescendo, já que a informação é considerada atualmente uma ferramenta fundamental para organizações de todos os segmentos. O bacharel tem encontrado trabalho em empresas privadas, órgãos públicos e em ONGs para atuar na busca, seleção e recuperação de dados e informações. Há boas oportunidades como consultor em gestão da informação na área de tecnologia. Outros ramos também crescem e absorvem profissionais, como o de pesquisas e estudos com o objetivo de implantar ações para otimização de informações estocadas e bancos de dados. Quem optar pela área acadêmica vai encontrar trabalho em universidades e faculdades. "As regiões Sudeste e Sul são as que mais absorvem os formados. Mas há boas perspectivas de crescimento do mercado de maneira geral em Pernambuco, onde já existe curso específico na área", diz Denise Fukumi Tsunoda, coordenadora do curso da UFPR.

Salário inicial: R$ 1.700,00 (fonte: profa. Denise Fukumi Tsunoda, da UFPR).

O curso

Esse curso mescla disciplinas das áreas de administração, ciência da informação e informática. Dessa forma, o aluno aprende computação, matemática, estatística, fundamentos da administração e lógica de programação. A grade curricular ainda inclui informação e linguagem, produção de textos, língua portuguesa, filosofia, produção de conhecimento, análise de sistemas da informação, banco de dados, tratamentos da informação em acervos especiais, consultoria em informação, informação e gestão pública. Os alunos também aprendem inglês e, em algumas escolas, espanhol. O estágio é obrigatório no último ano do curso, assim como a apresentação de um trabalho de conclusão.

Duração média: quatro anos. Outro nome: Ciên. da Inf.

O que você pode fazer

Analista de informação

Buscar, selecionar e avaliar dados para a geração de novas informações a fim de subsidiar ações ou inovações tecnológicas.

Gerente de projetos

Coordenar equipe multidisciplinar em projetos que envolvam a coleta, o tratamento, o armazenamento e a disseminação da informação.

Recuperação de dados

Recuperar informações perdidas e organizar dados em bases e banco de dados.

Consultoria

Prestar assessoria a empresas privadas ou órgãos públicos na implantação de sistemas de informação.

fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Relações Internacionais


Relações Internacionais





É a condução das relações entre povos, nações e empresas nas áreas política, econômica, social, militar, cultural, comercial e do Direito. Esse bacharel analisa o cenário mundial, investiga mercados, avalia as possibilidades de negócios e aconselha investimentos no exterior. Promove entendimentos entre empresas e governos de diferentes países, abrindo caminho para exportações, importações e acordos bilaterais ou multinacionais. A internacionalização da economia amplia o campo de atuação desse profissional, que pode trabalhar em ministérios, embaixadas e consulados, grandes empresas, bancos e ONGs.

Dúvida do Vestibulando

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMÉRCIO EXTERIOR?
O profissional de Relações Internacionais conduz as relações entre povos, nações e empresas. Sua função é promover o entendimento para facilitar acordos de diversas áreas, como a política, militar e cultural. Já o profissional formado em Comércio Exterior se ocupa do intercâmbio de um país com as demais nações, tratando principalmente das relações de compra e venda com empresas do exterior.

O mercado de trabalho

O mercado para o bacharel está em ascensão graças à maior inserção do Brasil na política e no comércio internacionais. Nos últimos anos, empresas brasileiras têm se internacionalizado e contratam profissionais que tenham visão global e diplomacia para ocupar posições de gestão. Multinacionais como Ambev, Danone, Embraer, Unilever e Vale oferecem vagas a trainees que possam atuar no país ou no exterior. "Cada vez mais as questões internacionais têm efeitos domésticos, por isso esse profissional é essencial na interpretação de políticas e decisões que podem impactar o negócio das empresas", afirma Maria Izabel Valadão de Carvalho, coordenadora do curso da UnB. Os postos de trabalho estão concentrados no eixo Rio-São Paulo e em Brasília (DF), mas novas vagas aparecem nas demais capitais. Em Cuiabá (MT), polo importante para os agronegócios, as oportunidades são promissoras na área de consultoria para os pequenos e médios exportadores. Macaé (RJ), região petroquímica, já oferece postos de trabalho e a previsão é de expansão nos próximos anos. Concursos públicos de órgãos como os Tribunais de Contas estaduais e da União e o Itamaraty quadruplicaram o número de vagas em três anos, e o número de profissionais necessários para trabalhar no país e no exterior na área de diplomacia só deve crescer. Aumentam também os concursos para atuar como gestor de políticas públicas em ministérios e secretarias.

Salário inicial: R$ 4.000,00 (fonte: profa. Janina Onuki, da USP).

O curso

O currículo divide-se em três grandes áreas: política, direito e economia. Durante o curso, estudam-se sociologia, economia e história. Além disso, tem aulas práticas com simulação de negociações políticas, empresariais, comerciais e diplomáticas. É uma graduação que exige bastante leitura e o domínio de línguas estrangeiras - o inglês é indispensável. Na maioria das escolas é necessário que os alunos façam estágio em empresas ou instituições públicas ou privadas com atuação internacional. É obrigatória a realização de um trabalho de conclusão de curso. Fique de olho: A UFRJ passou a oferecer, em 2010, o curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional, com foco em questões ambientais globais e segurança.

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Defesa e Gestão Estrat. Intern.; Rel. Econ. Intern.; Rel. Intern. (ênf. em mkt. e neg.); Rel. Intern. (ênf. em neg. e mkt.); Rel. Intern. (gestão de neg. intern.); Rel. Intern. e Comércio Ext.; Rel. Intern. e Integração.

O que você pode fazer

Agências governamentais

Planejar ações dos governos federal, estadual ou municipal nos setores político, econômico, comercial, social e cultural.

Analista internacional

Coletar dados e elaborar relatórios sobre a conjuntura internacional para órgãos governamentais, empresas privadas e ONGs. Participar da elaboração de programas de cooperação com outras nações.

Comércio exterior

Identificar oportunidades de comércio com outros países e intermediar a importação e a exportação de produtos.